Notícias Verdes Planetária de 14 a 21.07.2013

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Verdes da Gringa

Notícias Verdes Planetária

Ano I – Nº 3 – Edição eletrônica de 14 a 21.07.2013 – Editado e Distribuído por Claudio Turtelli

Partido Verde quer UE em bloco no amparo à refugiados

verde planetariosO Partido Verde Europeu (EGP) pediu à União Europeia (UE) para que apre­sente uma estratégia comum, no sen­tido de gerenciar a enorme pressão causada pelo aumento sazonal da che­gada de migrantes e asilados na Costa Sul da Europa. Neste sentido, o presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, reuniu-se com o primeiro-ministro maltês e com o vice-primeiro-ministro da Líbia, abordando sobre o tema das migrações.

De acordo com a vice-presidente do Partido Verde Europeu, Monica Frassoni, “o atendimento aos pedidos de asilo não pode ser tratado individualmente pelos países do bloco, nomeadamente os do Sul da Europa. É necessário entender que essas pessoas estão fugindo da violên­cia e da extrema dificuldade, tanto da Líbia, como de ou­tros países africanos. Em grande parte, são trazidas por intermédio de esque­mas criminosos, que colocam em risco suas vidas. A União Europeia, como bloco, tem uma responsabilidade internacional e deve contribuir proporcionando um sis­tema mais humanitário e eficaz, capaz de satisfazer o necessário apoio aos migran­tes e asilados. É preciso garantir que eles sejam tratados de forma justa e com digni­dade. A proposta de enviar os refugia­dos de volta à Líbia, por exemplo, é completa­mente equivo­cada. Estamos de acordo com a decisão de não repatriá-los. É preciso enten­der que toda a Europa deve viver de acordo com os padrões de democra­cia e direi­tos civis estabelecidos. A União Europeia deve participar, como bloco, neste processo.”

As declarações de Monica Frassoni coadunam com a do professor Arnold Cassola, presidente do Partido Verde Maltês. Ele afirma que “é um dever urgente e primordial (de Herman van Rompuy) persuadir o Conselho Europeu de Ministros, no sentido de adotar, na prática, o conceito de solidariedade, de partilhar a responsabilidade entre os membros do bloco, além da possibilidade de rever a “Convenção de Dublin.”

A Convenção de Dublin é uma lei da União Europeia que, entre outros ob­jetivos, busca reduzir o número de pessoas “em transito”, requerentes de asilo, que são empur­rados de Estado membro em Estado membro. No entanto, o país do bloco em que o migrante ou asilado entra primeiro, passa a ser o responsável pelo tratamento do pedido, o que coloca exces­siva pressão sobre as zonas fronteiriças, onde os países são, muitas vezes, menos capazes de oferecer apoio e proteção aos re­querentes. Atualmente, as pessoas são repatriadas por não serem capazes de aces­sar a um procedimento de asilo e, consequentemente, são colocadas em risco ao serem devolvidos ao seus país de ori­gem. (Fonte: EGP)

Verdes italianos querem eliminar motor à combustão até 2030

verde planetarios 1Um estudo cientifico, publicado no início desta semana, realizado com 300 mil pessoas residentes em nove países europeus, chegou a conclusão que há uma ligação entre poluição do ar e o câncer de pulmão. A estimativa é que mais de dois milhões e meio de pessoas morrem no planeta pe­los efei­tos da poluição do ar.
Foram analisados os efeitos a longo prazo da poluição do ar sobre a saúde pública na Europa. O trabalho envolveu 17 grupos, num total de 312.944 pes­soas, com idade entre 43 e 73 anos, entre homens e mulheres da Suécia, Noruega, Dina­marca, Holanda, Reino Unido, Áustria, Espanha, Grécia e Itália. Entre as cida­des europeias, Roma e Turim são as que apresen­tam os maiores níveis de poluição.

Pessoas recrutadas no início da década de 90 foram observadas por um período de 13 anos. Da amostra monitorada, 2.095 pessoas desenvolveram câncer de pulmão. A poluição foi me­dida, em grande parte devido às emissões de motores à combus­tão interna, equipamentos de aquecimento e atividades indus­triais. O estudo con­cluiu que, para cada aumento de 10 microgramas de PM10 por metro cúbico no ar, o au­mento de risco de câncer de pulmão é próximo à 22%.

Para o presidente Partido Verde Italiano (Federazione Dei Verdi), Angelo Bonelli, “a poluição é uma guerra de verdade, com resultados dramáticos, completamente igno­rada pelos governos. Há décadas os Verdes lutam para aumentar o investimento em transportes públicos e para viabilizar a introdução progressiva de veículos elétricos e hí­bridos nas cidades, mas, infelizmente, a resposta é sempre a mesma. Porém, nossa proposta conti­nua: É necessário uma legislação que leve à abolição do motor à combustão in­terna, e o limite é 2030. Eliminar o motor à combustão interna não é apenas garan­tia de ar limpo nas cidades. Também é uma forma de retomar a gera­ção de empre­gos em um setor (indústria automobilística) que está em crise e co­meça a entrar em co­lapso. Por outro lado, a produção do avião militar F-35, na Itália, é um verda­deiro “tapa na cara” de todos os cidadãos que adoecem por causa da poluição nas cida­des. Por­que, com 8 bilhões de euros (o F-35 vai gastar 15), poderíamos cons­truir 90 km de ferrovias subterrâneas, 621 km de veículos leves sobre trilhos e comprar 23 mil ônibus ecologicamente corretos, revolucionando a mobilidade e limpando o ar dos venenos que a poluição acarreta.

(Fonte: Federazione Dei Verdi)

Tasmânia: Verdes critícam mecanismo que controlam preço do carbono

verde planetarios 2O senador Pedro Whish-Wilson, do Partido Verde Australiano, disse que as medidas adotadas no mecanismo de preços de carbono pelo primeiro ministro daquele país, não significa apenas que os grandes poluidores pagarão menos. A medida também vai sufocar investimentos em energias renováveis, além de abrir um buraco no orçamento da Tasmânia.

A medida também terá impacto sobre a empresa govenamental Hydro Tasmânia, em torno de 60 milhões dólares, levando o parlamentar verde a afirma que “as decisões sobre os negócios e investimentos foram toma­das em resposta ao preço do carbono e em sintonia com a necessária transição para fontes renováveis de ener­gia. Agora, só há incerteza para o nosso esforço de redução de emissões, para as indústrias renováveis, e para a capacidade da Tasmânia em gerar riqueza com recursos renováveis.”

O senador complementa suas duras críticas dizendo que “as políticas adotadas pe­los “velhos partidos” (trabalhadores e Liberal) irão resultar em um rombo no or­çamento da Tasmânia. Os australianos querem ações objetivas, concretas, em relação as mudanças climáticas. Já o primeiro-ministro quer premiar os grandes polui­dores, negando a Tasmânia o benefício de geração de energia limpa”.

A Tasmânia é uma ilha e um estado da Austrália (Commonwealth) e está localizada à 240 Km da costa sudeste do continente. Com uma área total de 65 022 km², contava, em 2009, com uma população de 502 600 habitantes, sendo seu cresci­mento 1,1%. Hobart é a capital e a maior cidade. Hoje, há tres grandes par­tidos na Tasmânia: o Partido dos Trabalhadores, o Liberal e o Partido Verde (The Greens).

Foi na Tasmânia que a influencia planetária dos Verdes na política começou. Foi lá que apareceu o primeiro partido político que tinha como premissa as questões ambien­tais. O surgimento se deu em meio a um controverso projeto do governo australi­ano de transformar o Lago Pedder em um lago artificial, no intuito de construir uma hidrelétrica na região. Um grupo de ecologistas, do então chamado United Tasmanian Group, tentou impedir que a empresa governamental Hydro Tasmânia fizesse a obra. Contudo, os esforços dos ecologistas não persuadiram o governo australiana da época. O Lago Pedder, inundado, além de passar de lago natural para lago artificial, deixou de abrigar várias espécies da fauna australiana.

Bruxelas: Ministra do Meio Ambiente inaugura “Parque Comestível”

verde planetarios 3Os alimentos já poderão ser apreciado durante o “Edible Park”, em Bruxelas, anunciou a ministra do Meio Ambi­ente, Energia e Renovação Urbana, Evelyne Huytebro­eck (ECOLO), salien­tando que “estas ações permiti­rão que o pú­blico apareça para apre­ciar os legu­mes, ervas ou flores comes­tíveis que foram plantadas no ‘Parque Comes­tível’ na Mont des Arts.”

Esta é a primeira vez que tais plantações florescem em um parque de Bruxelas. Para a ministra, além da facilitar a apreciação dos alimentos, o obje­tivo do projeto é “redescobrir a cultura urbana das frutas e legumes da época”. A ministra também destacou a importância dos alimentos sustentáveis dizendo que “o primeiro ‘Parque Comestível’ é parte de uma política abrangente que inclui outros kits como o ‘Meu jardim na cidade’, a ‘plantação de frutas’, e as “hortas comunitárias”. São projetos que visam desenvolver a produção urbana de alimentos, convidando todos à participar, mesmo em pequena escala, como por exemplo, “atra­vés da instalação de um vaso de ervas na varanda de suas casas”.

verde planetarios 4Através de sua larga experiência, a ministra do meio ambiente Belga, Evelyne Huytebro­eck, está envolvida em política de habita­ção, em especial através de renova­ção de bolsas, pro­gramas alimentares e con­tratos de reno­vação ur­bana. O Ministé­rio do Meio Ambiente, Energia e Renovação Ur­bana também é respon­sável pela Com­panhia de De­senvolvimento de Bruxelas.

Na Renovação Urbana ela trabalha, principalmente, na construção de habitação para as famílias de renda média, em bairros caracterizados por suas deficiências habitacionais, com a finalidade prima de manter ou restabelecer a população local.

Na Bélgica há dois partidos ecologistas: o ‘Ecolo’ e o ‘Groen’.

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