Notícias Verdes Planetária de 07.09.2013

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Verdes da Gringa

Notícias Verdes Planetária

Ano I – Nº 7 – Edição eletrônica de 7.09.2013 – Editado e Distribuído por Claudio Turtelli

Três pilares sustentarão a campanha dos Verdes Europeus

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Há nove meses das eleições europeias o Partido Verde trabalha com expec-tativas de ampliar os votos con-quistados na campanha de 2009 (7,5%), buscando aumentar o seu número de cadeiras no Parlamento Europeu. Johannes Hillje, o coordenador da campa¬nha verde, disse que a legenda concentrará os trabalhos em três grandes pilares: Personalização, Participação e Transnacionalização.

Personalização
A campanha será focada nos dois principais candida¬tos que serão uma espécie de “rosto” dos verdes nas eleições europeias. Eles representarão o retrato do Partido Verde, ao lado dos principais candidatos nacionais.

Participação

A participação direta da comunidade europeia na campanha é justificada pelo fato das pessoas se sentirem cada vez mais impotentes nas questões decisórias do Bloco. Na campanha verde, os europeus terão como se manifestar escolhendo, online, os principais candidatos do PV, através de eleições primárias em que todos os cidadãos, a partir da idade de 16 anos, poderão votar. Contudo, o caráter participa-tivo não para por ai. Ao longo da campanha, que será digital, por padrão, serão abertos espaços onde os eleitores poderão debater diretamente com os dirigentes e candidatos verdes.

Transnacionalização

Uma equipe centrada em Bruxelas terá o papel de coordenação e facilitação. Será uma campanha desenvolvida com todos os elementos comuns. A partir de uma reivindicação de cartazes, por exemplo, serão adaptáveis às campanhas nacionais dos demais partidos membros. A “visão verde de governar” estará em um manifesto comum para toda Europa, em uma campanha sem fronteiras, organizada através de eventos transnacionais. Para que estes objetivos fossem alcançados, em diversos países do continente, os trabalhos começaram ainda no início deste ano.


Partido Verde Português culpa atual governo pelos incêndios florestais

Partido-Verde-Portugues-culpa-atual-governo-pelos-incendios-florestaisEm Portugal, no mês de agosto, o fogo destruiu mais floresta do que em todo o ano de 2007 ou de 2008. Foram mais de 40 mil hectares de destruição. Segundo o Partido Ecologista Português (Os Verdes), erros e suces-sivas opções políticas equivocadas tem levado ao completo abandono das florestas portuguesas. Um flagelo que, ano após ano, rouba vidas e dimin¬uem sistematicamente a floresta.

Para piorar a situação uma recente legislação liberou por completo a plantação de eucalipto, espécie que comprovadamente tem características nefastas que geram e aceleram processos de desertificação de solos, promovem perda de biodiversidade e são um fósforo para a calamidade dos incêndios florestais. Na contra mão, o atual governo português continua a ignorar a urgência da aplicação de uma política de defesa e preservação das florestas, bem como de prevenção de incêndios. Prova disso é o atual orçamento para o combate aos incêndios que é quatro vezes superior ao orçamento atribuído para a prevenção.


Eurodeputados buscam alternativas para o desemprego juvenil na UE

Eurodeputados-buscam-alternativas-para-o-desemprego-juvenil-na-UENo próximo dia 11 de setembro  o Parla¬mento Europeu colocará em vota¬ção um relatório, em resposta as taxas alarmantes de desemprego entre os jovens da UE. O grupo /EFA não acredita que este relató¬rio trará as soluções definitivas para a situação atual, fato pelo qual irá propor uma alterna¬tiva mais ambicioso para ser votado no mesmo dia, em Estrasburgo.

A eurodeputada do grupo, Karima Delli, membro da Comissão de Emprego e Assuntos Sociais, salientou que “é preciso acabar de imediato com as medidas de austeridade destrutivas que estão aumentando o desemprego juvenil e fomentando a exclusão social. Por outro lado, não podemos excluir os jovens das tomadas de decisões que os afetam. É preciso dar aos jovens um papel fundamental na definição das estratégias políticas que podem solucionar a questão.”


Green New Deal – Um novo Contrato Social para o Planeta

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O Green New Deal é uma resposta global dos Verdes Europeus às crises econômicas, sociais e ambientais da atualidade. Um novo contrato social destinado a assegurar a prosperidade e o bem-estar as pessoas em todo o planeta, com base na redução das desigualdades, dentro e entre as socie-dades, conciliando a nossa vida, a nossa maneira de viver, produzir e consumir, com os limites físicos do nosso planeta.

Trata-se de reformas interligadas a todos os níveis alcançados pelos investimentos em: infraestrutura e política industrial (que se deslocam em direção a uma revolução industrial ambiental com base em processos de recursos e eficiência energética, mobilidade inteligente, energias renováveis, entre outros), recursos naturais (promover a agricultura sustentável, serviços ambientais, entre outros), trabalho decente e vida decente, inclusão social para a construção de comunidades mais consistentes. Tais investimentos devem ser complementados por mudanças fundamentais no nível macroeconômico (redefinindo nossa medição do progresso econômico, nova regulação do setor financeiro, entre outros) e o desenvolvimento de políticas fiscais justas em todos os níveis governamentais relevantes para permitir, incentivar e acelerar esta transformação ecológica e social.

É necessário propormos (verdes) um novo pacto social (GND) porque, sem ele, o planeta vai atingir um ponto de ruptura. Não chegamos a esse ponto ainda, em parte por causa de dois bilhões de pessoas que vivem em situação de pobreza e de fome, impossibilitados de usufruir uma vida aos moldes do ocidente. E, se por um acaso isso fosse possível, aumentaria a exploração mundial de recursos naturais a um ponto insustentável. Isto mostra que, se não mudarmos o paradigma que hoje vivemos, em breve, os recursos do planeta não será o suficiente para todos.

Propondo as mudanças no setor energético

Calor e energia sustentam nosso modo de vida moderno, mas o planeta ainda depende de combustíveis fósseis convencionais – petróleo e gás – que são em grande parte responsáveis pelas mudanças climáticas. A energia nuclear também não é uma resposta, uma vez que coloca riscos imprevisíveis e deixa um legado duradouro de resíduos tóxicos, que continuará a ser uma ameaça à saúde por milhares de anos. O GND defende uma revolução de energia renovável que não só reduz drasticamente a poluição, mas também criar novos postos de trabalho, promovendo a mudança tecnológica, aumentando a segurança energética e protegendo as indústrias contra futuros choques de preços globais de energia.


Green New Deal – Um Portal informando à todos

Um-Portal-informando-a-todosPara compartilhar com todos, foi criado um Portal na internet que explora as transformações sugeridas pelo Green New deal. Ele fornece uma grande variedade de materiais de pesquisa sobre os temas centrais do GND, bem como exemplos europeus de boas práticas de projetos que aplica¬ram com sucesso medidas específicas. O site ainda ajuda a identificar os principais eventos onde todos podem aprender mais ou trocar experiências sobre os diferentes domínios políticos ligados ao GND.

A necessidade de investir em uma transformação ecológica da sociedade é explicado através das publicações que apresentam as melhores práticas de sucesso. Leia mais sobre o raciocínio que está por trás do Green New Deal em documentos com as posições do grupo de trabalho GND, disponí¬vel em Inglês, francês, alemão, polonês e espanhol. Veja tudo em greennewdeal.eu


Verdes querem desmascarar mitos sobre o gás xisto

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No último dia 5 de setembro, o Grupo Verde no Parlamento Europeu promoveu uma Conferência sobre a extração de gás xisto, por fraturamento hidráulico. Houve uma discussão aprofundada do quadro legislativo e os exem¬plos de campanhas “fracking-free” na Europa e nos Estados Unidos. Entre os palestrantes estiveram pesquisadores, acadêmicos, ativistas, economis¬tas, engenheiros, ONGs, além de outros interessados no debate.

A ideia da Conferência foi expor as verdades e desmascarar os mitos de que a extração dessa fonte de energia trará prosperidade à Europa – que é possível replicar o “boom” econômico ocorrido nos EUA, sem repetir os erros ambientais – que o gás de xisto e outras UFFS são combustíveis de transição necessárias – que eles são bons para o clima – que não precisa de legislação extra na Europa para regular essas tecnologias  –  que os riscos para a saúde pública são mínimas.


FONTES DESTA EDIÇÃO: EUROGREENS – OS VERDES DE PORTUGAL – THE GREENS GROUP/EFA

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