Militante participativo e experiente, José Brito de França é um defensor dos ideais do Partido Verde

Por Marco Sobreiro

 

Um militante participativo e com um histórico invejável de coordenação de campanhas. Assim pode ser definido José Brito de França, ambientalista e membro do PV desde 1998. Em 22 anos de atuação na legenda, Brito ajudou na montagem de chapas, na formação de novos quadros e principalmente na busca de votos nas ruas de forma direta. Dirigente da Estadual do PV, ele também é Secretário de Organização do Diretório do PV na capital paulista. Defensor dos ideais e valores que fundaram o partido, ele mostra otimismo para as eleições municipais deste ano:

“Estamos com a chapa completa aqui em São Paulo, com a cota feminina preenchida e um grupo muito motivado. Nossos desafios para este ano incluem disputar bem as eleições e montar a estrutura das zonais do PV, que consistem em diretórios do partido em cada uma das 58 zonas eleitorais da cidade de São Paulo. Pelo tamanho do município, temos zonas muito grandes, algumas com 300 mil eleitores. Se fossem cidades, haveria até segundo turno”, explica Brito, que nasceu na Bahia, mas gosta de dizer que se “naturalizou cidadão paulistano”.

Com as zonais, o PV aumentará sua capilaridade na maior cidade do Brasil e estimulará a formação de novas lideranças locais – desde Parelheiros, na zona sul paulistana, até a zona norte, por exemplo. E Brito faz questão de frisar a palavra “renovação” como parte do processo de construção permenente de um partido. “Precisamos formar novos quadros, isso é muito importante. É saudável que, num comparativo, as chapas atuais tenham um percentual de cerca de 50% de renovação em relação às chapas de quatro anos atrás. São pessoas com ideias novas”, frisa.

A atuação das zonais permitirá que o PV defina seus candidatos com base em critérios mais objetivos, como densidade populacional, por exemplo. E a diversidade também faz parte deste processo, uma vez que permite a existência de concorrentes com formações distintas, desde os universitários até lideranças comunitárias. “Na nossa chapa atual, por exemplo, temos desde cientistas ambientais até líderes de bairro. As zonais do PV em São Paulo vão aprofundar esse processo, o que é extremamente positivo”, observa, lembrando que todo este trabalho só tem sido possível graças ao apoio do presidente do Diretório Municipal do PV na Capital, José Roberto Tripoli, e de toda a Executiva.

Para a eleição municipal deste ano, Brito acredita que o momento é propício para o PV, devido à forte polarização política que toma conta do Brasil – uma disputa cada vez mais acirrada entre direita e esquerda. “Sempre digo aos nossos pré-candidatos que o PV não é de esquerda, nem de direita, mas para frente. Veja o exemplo europeu atualmente. Os verdes obtiveram vitórias em grandes cidades francesas, como Marselha e Nantes, e além disso o Parlamento Europeu possui 24 representantes verdes”, salientou.

De acordo com Brito, a campanha permitirá que o PV faça um debate sobre os pilares que defende – como a sustentabilidade, a reciclagem do lixo, a energia limpa e o respeito aos recursos naturais, como a água e as florestas, entre outros. “É isso que defendemos e o que temos que apresentar como propostas de governo. Precisamos discutir a cidade, seu futuro e usar como argumento essas propostas. Somos um partido de ideias e onde não há lugar para os estrelismos. Este é o PV”, finaliza.

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