Eduardo Jorge é o candidato do Partido Verde à Presidência da República

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Manhã ensolarada em Brasília. Verdes de todo o Brasil riscam o tom das cores no ampliado aeroporto da capital federal,rumo à Convenção Nacional que irá escolher o candidato à Presidência da República da legenda.

Com elevada presença dos convencionais e com o entusiasmo que é peculiar desta tribo, uma grande festa foi montada na sede nacional para celebrar o que já estava escrito nos corações dos verdes de todo o País: Eduardo Jorge, Presidente, Célia Sacramento, vice. Esta será a chapa majoritária do Partido Verde para as eleições 2014.

O presidente nacional, deputado José Luiz de França Penna, abriu os trabalhos lembrando aos presentes da liberdade que a legenda terá, levando para a sociedade seus dogmas e diretrizes, sem os vínculose compromissos viciantes queas alianças políticas equivocadasgeralmente propiciam. Em seguida, a palavra foi passada à todos os dirigentes estaduais que fizeram suas narrativas sobre as composições em seus estados.

Célia e Eduardo discursaram para o coletivo afirmando o comprometimento com as diretrizes da legenda, ocasião em que a plenária referendou, por aclamação,a dupla que irá representar os verdes na disputa presidencial.

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Célia lembrou seu legado como vice-prefeita de Salvador (BA), argumentando ainda que sua participação na chapa presidencial é o espaço que o PV naturalmente reserva as mulheres em todas as suas iniciativas, afirmando que tem muito à contribuir nos debates que serão travados nessas eleições.

Eduardo emocionou os presentes quando argumentou que o Partido Verde é a vanguarda da política e que cabe a legenda apontar aos demais partidos o caminho para uma política voltada para o século XXI. Lembrou a trajetória da legenda e salientou o esforço incondicional de seus idealizadores, mencionando Herbert Daniel, Fernando Gabeira, Penna, Lucélia Santos, Sirkis, entre muitos outros ativistas que, de certa forma, ajudaram a construir o Partido Verde,hoje vivenciado.

Pacifista em todos os sentidos,em um determinado momento de sua fala Eduardo Jorge se negou a pronunciar as palavras “munição – armas”, como ferramenta de luta para alcançar os objetivos da legenda. Argumentou que o Partido Verde não pode cair na armadilha daqueles que pregam o autoritarismo e a violência como forma de fazer política, sejam eles de direita ou de esquerda, jovens ou velhos, fardados ou não fardados.

Defendeu também a democracia representativa direta, com voto facultativo, como a maior ferramenta para se fazer a justiça social que a coletividade espera, contrapondo ao presidencialismo clientelista, nefasto, imperial,hoje vigente na atual conjuntura política nacional. Apontou, neste sentido, a falência dos municípios, provocada pelo centralismo exagerado do governo federal.

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Estiveram presentes quase todos os dirigentes que compõem o colégio de convencionais paulista, entre eles, Eduardo Jorge, Vera Motta, José Luiz Penna, Marcos Belizário, Claudio Turtelli, Chico Sardelli, Rogério Menezes, José Paulo Toffano, Beto Trícoli, Edna Martins, Mariana Perin e Ricardo Silva. Também marcou presença na Convenção Nacional, Gilberto Natalini, que neste domingo (15) deve ser referendado pela Convenção Estadual, o candidato a Governador dos verdes de São Paulo.

Secretaria Estadual de Comunicação
Partido Verde – São Paulo

Quem é Eduardo Jorge

Natural da Bahia, hoje vive hoje em São Paulo. Foi deputado estadual e federal pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em várias legislaturas, de 1983 a 2003. Em 1991 propôs a remoção das marcas comerciais de medicamentos, um pontapé inicial para os futuros medicamentos genéricos. Porém, divergências com o partido que ajudou a fundar, levaram-no a filiar-se ao Partido Verde, em 2003. É co-autor da legislação constitucional sobre Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social) e autor ou co-autor de leis brasileiras quer regulamenta medicamentos genéricos, o planejamento familiar e esterilização voluntária; das leis de vinculação de recursos orçamentários para o SUS e de restrição ao uso do amianto, bem como da lei orgânica da assistência social. Secretário Municipal de Saúde de São Paulo: no governo de Luiza Erundina, entre 1989 a 1990, e no início da gestão de Marta Suplicy de 2001 a 2002. Desde 2005, é Secretário do Verde e do Meio Ambiente do município de São Paulo, nas gestões de José Serra e Gilberto Kassab.

Quem é Célia Sacramento

Natural de São Paulo, hoje vive na Bahia desde a infância, onde se tornou a primeira mulher negra eleita vice-prefeita da cidade de Salvador. Reconhecida pela forte atuação na militância pelos direitos dos negros e das mulheres, também é contadora e advogada especialista em auditoria, perícia e consultoria tributária, mestre em contabilidade e controladoria pela USP, doutora em engenharia da produção pela UFSC, conselheira e superintendente do CRC-BA, social da Audpec,professora licenciada da UEFS e UFBA. Antes de ser eleita vice-prefeita de Salvador (2012) presidiu o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Salvador e a Cooperativa Nacional de Professores.

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