Direção Nacional do PV fechou questão contra o “Distritão”

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Em nota, a direção nacional do Partido Verde notificou seus parlamentares e dirigentes sobre o fechamento questão contra a admissibilidade do sistema distrital puro (Distritão), posto em votação pela Câmara Federal semana que passou.

Com apoio total da Direção Nacional, a líder do Partido Verde, deputada Leandre Dal Ponte (PV-PR), ao votar a matéria argumentou “que o sistema distrital puro (Distritão), ao invés de aproximar as pessoas através da participação política, desestimula a participação e aumenta as desigualdades, pois os eleitos tendem a sair das áreas mais populosas, prejudicando a representação de pequenas regiões.”

A mudança pretendida por setores da política tradicional, se prevalecer, também beneficiará candidatos com maior poder econômico, já conhecidos do grande público, capazes de atrair grande número de votos, em detrimento aos candidatos representantes das minorias.

Quando se fala que o Distritão é um bom sistema, pois garante a eleição dos mais votados, cabe perguntar: para onde irão os votos de milhões de eleitores que votarão naqueles que não se elegerão? Tais votos seriam simplesmente “jogados fora”, escreveu em artigo à Folha de S. Paulo o cientista político Jairo Nicolau, professor da UFRJ. É de se argumentar também que em nenhum país de tradição democrática se adota tal sistema. Foi tentado no Japão, sem sucesso e, hoje, apenas Jordânia, Afeganistão e Vanuatu o adotam.

O Partido Verde é pelo parlamentarismo como forma de governo e recomenda, como sistema ideal de escolha de seus representantes pelo eleitorado, a lista partidária pré-ordenada, tão somente. Neste caso, não há votos em pessoas, apenas em partidos. Os votos recebidos pelas legendas indicarão o número de parlamentares (preordenados em listas) que irão fazer parte das respectivas casas legislativas (câmara municipais, assembleias legislativas e câmara federal).

Secretaria Estadual de Comunicação
Partido Verde – São Paulo

 

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