Alfredo Sirkis morre em acidente de carro em rodovia no RJ

Matéria originalmente publicada no site G1 do Rio de Janeiro

Por Gabriela Moreira e Larissa Caetano*, TV Globo e G1 Rio

 

O ambientalista, político, jornalista e escritor Alfredo Sirkis morreu por volta das 13h50 desta sexta-feira (10), em um acidente de carro no no Arco Metropolitano (BR-493), na Baixada Fluminense. Sirkis morreu no local, aos 69 anos.

A informação foi confirmada pela TV Globo, no local do acidente, e ao G1 por bombeiros, por telefone.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, Sirkis estava sozinho no veículo, um Volkswagem Polo, e seguia em direção à Via Dutra. Na altura do km 74, saiu da pista, bateu em um poste e capotou.

De acordo com pessoas ligadas à família, Sirkis estava indo para um sítio perto de Vassouras, onde iria encontrar a mãe dele e um filho.

Carro bateu em um poste e capotou, na altura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; Sirkis morreu na hora — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Carro bateu em um poste e capotou, na altura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense; Sirkis morreu na hora — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Acidente no Arco Metropolitana — Foto: Divulgação

Acidente no Arco Metropolitana — Foto: Divulgação

Biografia

Alfredo Hélio Sirkis nasceu no Rio de Janeiro em 8 de dezembro de 1950, filho dos imigrantes judeus-poloneses Herman Syrkis e Liliana Syrkis.

Estudou em escolas particulares tradicionais da cidade até passar para o Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CAp/UFRJ), onde se iniciou na política estudantil, na coordenação do grêmio.

Participou das manifestações contra a ditadura civil-militar de 1964, incluindo a Passeata dos Cem Mil, em junho de 1968.

Integrou grupos que praticavam ações de guerrilha urbana (Vanguarda Popular Revolucionária) contra o regime, incluindo sequestros de diplomatas. Em 1971, Sirkis se exilou no Chile, Argentina e Portugal, regressando ao Brasil em 1979, com a Lei da Anistia.

Sirkis participou em um bate-papo virtual no dia 26/6 — Foto: Reprodução/Centro Brasil no Clima

Sirkis participou em um bate-papo virtual no dia 26/6 — Foto: Reprodução/Centro Brasil no Clima

Como jornalista, atuou nas revistas “Isto É” e “Veja”, além de colaborar para vários outros jornais. Foi ainda roteirista na TV Globo, na série “Tele-tema”.

Autor de nove livros, ganhou o Prêmio Jabuti de 1981 por “Os Carbonários” (1980). Havia acabado de lançar seu último livro, “Descarbonário”.

Sirkis foi um dos pioneiros na luta pela preservação do meio ambiente no Brasil, e um dos fundadores do Partido Verde, em janeiro de 1986. Em 1991, assumiu a presidência nacional do partido. Nas eleições de 1998, ele foi candidato à presidência da república pelo PV.

Entre outubro de 2016 e maio de 2019, foi o coordenador Executivo do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC). Atualmente, era diretor executivo do Centro Brasil no Clima.

Sirkis foi também deputado federal, vereador por quatro mandatos no Rio de Janeiro, secretário municipal de Urbanismo, secretário municipal de Meio Ambiente e presidente do Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos (IPP).

 

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