Por: Claudio Turtelli
No intuito de redesenhar o mapa energético/climático do planeta, a Agência Internacional de Energia (International Energy Agency) apresentou em Londres, no último 10 de julho, seu relatório anual (‘World energy outlook (Weo) 2013’).
Em síntese, foram formalizadas quatro políticas energéticas que podem ajudar a atingir a meta desejada, diminuindo o aquecimento global. Além do aumento da quota de eletricidade produzida à partir de fontes renováveis, outra importante medida sugerida no relatório seria acelerar a remoção parcial dos subsídios aos combustíveis fósseis, uma medida que reduziria as emissões de CO2 em 360 milhões de toneladas, já em 2020 (12%). Em 2011, por exemplo, os subsídios aos combustíveis fósseis somaram 523 milhões de dólares, valor seis vezes maior do que os direcionados aos incentivos para as energias renováveis. Atualmente, 15% das emissões globais de CO2 recebe um incentivo de US $ 110 por tonelada, na forma de subsídios aos combustíveis fósseis e à imposição de um preço para o CO2, afeta apenas 8%.
Ao que tudo indica, as medidas apontadas no Relatório 2013 abre o caminho para uma nova política de eficiência energética capaz de reduzir a emissão de ineficientes usinas movidas a carvão, trazendo uma definição de padrões e níveis de poluição do ar e a imposição de um preço de emissão de CO2, hoje, existe em vários países.
Fonte: International Energy Agency
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Partido Verde – São Paulo
